
Profissional com mais de 20 anos de experiência clínica, docente e de produção científica.
Mestrado pelo Departamento de Medicina da Universidade Federal de São Paulo.
Especialização em Psicologia da Saúde na PUC-SP.
Especialização em Qualidade de Vida pela Universidade Federal de São Paulo.
Atendimento presencial e on-line. Presencial somente em São Paulo e Bauru.
Caso tenha visitado esta página buscando iniciar um processo psicoterápico, independente de implementá-lo ou não, já vale utilizar o ensejo para refletir sobre questões que viabilizam a abertura de uma rica jornada de autoconhecimento.
A abordagem Fenomenológica Existencial enfatiza a reflexão sobre se estamos levando uma vida congruente entre o que sentimos, pensamos e agimos. Situações mal elaboradas associadas às demandas da sobrevivência social podem facilmente conduzir ao suicídio diário, silencioso, demarcado pelo esvaziamento de sentido existencial e ausência do sentimento de prazer até chegar ao ponto de a vida ser vivida sem vida. Antes desse estágio, ignoramos e esticamos nossos limites; medicamentalizamos as emoções; supervalorizamos os sensos de utilidade e produtividade em detrimento da doce inutilidade do lazer; machucamo-nos com comparações e padrões desleais. Não damos atenção e surpreendentemente nos espantamos com a tristeza, a desesperança e desânimo que coroam o final deste processo. Uma vida sem sabor enjoa.
Desta forma, é fundamental parar um tempo para se questionar:
- Estou me dedicando ao que e a quem realmente me importa?
- Tenho uma vida na qual minhas ações são congruentes com o que sinto e penso?
- Tenho escrito minha própria vida?
- Estou me comparando com a minha melhor versão ou com vidas editadas em redes sociais?
- Deixo-me afetar pelas pessoas para sentir o afeto ou estou fugindo de acontecimentos por medo de sofrer?
- Lido com as obrigações de modo que não me suguem ao ponto de tornar a vida uma obrigação?
- Tenho brigado com o tempo batalhando uma luta insensata?
- Estou vivendo ou sobrevivendo?
Esses são só alguns questionamentos cujo mote central é que, se você não se afastar dos seus reais motivos existenciais, terá força para aguentar os percalços que a vida pode impor. Haverá sofrimento, porque não podemos evitar os eventos indesejáveis, mas a sua intensidade e como vamos reagir a eles está sob nossa alçada. O ideal é trocar o medo, o apego ao passado e expectativas quanto ao futuro pela confiança de que venha o que vier, daremos conta.
A vida é uma festa e mesmo que muitas vezes nossos pés venham a doer por estar neste baile, vale curtir a dança com o máximo de leveza. O baile um dia será encerrado, querendo ou não, mas até lá podemos escolher a música.


